Para quem curte a Bíblia
Para quem curte a bíblia 1068
Temos hoje um trecho do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus que nos leva a uma reflexão importante sobre o que fazemos com nossos talentos. Por coincidência é o mesmo nome de uma moeda utilizada na época, que aparece nesta parábola na qual um homem que ia viajar confia a seus empregados seus bens conforme a capacidade de cada um e, ao voltar, questiona o que fizeram com estes bens. Aos que fizeram render, elogiou e promoveu, ao que não procedeu assim, chamou de mau e preguiçoso e o puniu. Deus espera que nós façamos uso de nossos talentos de tal forma que cresçam e se desenvolvam, e na medida em que agimos assim colaboramos para a construção de um mundo melhor. Celebrando o Dia Mundial do Pobre isto é fundamental, pois há muitos na miséria que dependem dos que tem os talentos necessários para que a riqueza do mundo esteja a serviço de todos portanto não esconda seu talento, mas o utilize para que possamos um dia viver num mundo onde todos possam ter o necessário para uma vida digna.
Leitura do Livro dos Provérbios (Pr 31,10-13.19-20.30-31).
SALMO 127(128)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses (1Ts 5,1-6).
ACLAMAÇÃO (Jo 15,4a.5b)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 25,14-30 | +longo).
Uma mulher forte, quem a encontrará? Ela vale muito mais do que as joias. Seu marido confia nela plenamente, e não terá falta de recursos. Ela lhe dá só alegria e nenhum desgosto, todos os dias de sua vida. Procura lã e linho, e com habilidade trabalham as suas mãos. Estende a mão para a roca e seus dedos seguram o fuso. Abre suas mãos ao necessitado e estende suas mãos ao pobre. O encanto é enganador e a beleza é passageira; a mulher que teme ao Senhor, essa sim, merece louvor. Proclamem o êxito de suas mãos, e na praça louvem-na as suas obras!
Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!
1. Feliz és tu, se temes o Senhor * e trilhas seus caminhos! / Do trabalho de tuas mãos hás de viver, * serás feliz, tudo irá bem!
2. A tua esposa é uma videira bem fecunda * no coração da tua casa; / os teus filhos rebentos de oliveira * ao redor de tua mesa.
3. Será, assim, abençoado todo homem * que teme o Senhor. / O Senhor te abençoe de Sião, * cada dia de tua vida.
Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. Quando as pessoas disserem: “Paz e segurança!”, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar. Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ficai em mim, e eu em vós hei de ficar, diz o Senhor;
quem em mim permanece, esse dá muito fruto.
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: ”Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus emprega-dos e lhes entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’”