Para quem curte a Bíblia
Para quem curte a bíblia 1035
Com o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor iniciamos a Semana Santa. Nele temos dois comportamentos bem diferentes: celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, onde Ele é aclamado como rei pelo povo, e na sequência o relato da Paixão e Morte de Jesus mostra este mesmo povo manipulado condenando-o ao sofrimento, à morte. Nossa fé em Jesus Cristo precisa levar-nos a não permitir que nos manipulem de forma alguma no sentido de aceitarmos qualquer coisa que se distancie do amor a Deus e ao próximo. Nenhum sistema político, social ou econômico pode ser considerado adequado por um cristão se permite que guerras, fome, destruição e tantas outras desgraças aconteçam, pois submeter seres humanos à infelicidade, sofrimento e morte, é o mesmo que fizeram os que martirizaram Jesus. Que esta Semana Santa nos dê forças e energia para seguirmos adiante como verdadeiros cristãos!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (Mt 21,1-11)
Primeira Leitura - Leitura do Livro do Profeta Isaías (Is 50,4-7)
Salmo Responsorial 21 (22)
Segunda Leitura - Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses (Fl 2,6-11)
Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 2dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! 3Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles, mas logo os devolverá’”. 4Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 5”Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”. 6Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. 7Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. 8A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” 10Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: “Quem é este homem?” E as multidões respondiam: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia”.
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
R: Meu Deus, meu Deus,
por que me abandonastes?
1. Riem de mim todos aqueles que me veem, * torcem os lábios e sacodem a cabeça: / ao Senhor se confiou, ele o liberte * e agora o salve, se é verdade que ele o ama!
2. Cães numerosos me rodeiam furiosos * e por um bando de malvados fui cercado. / Transpassaram minhas mãos e os meus pés * e eu posso contar todos os meus ossos.
3. Eles repartem entre si as minhas vestes * e sorteiam entre si a minha túnica. / Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, * ó minha força, vinde logo em meu socorro!
4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos * e no meio da assembleia hei de louvar-vos! / Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, + glorificai-o, descendentes de Jacó! * e respeitai-o, toda a raça de Israel!
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
Paixão de nosso Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 27,11-54 - forma breve)
C.: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus. L1.: Naquele tempo, 11Jesus foi posto diante do governador, e este o interrogou: L2. “Tu és o rei dos judeus?” L1. Jesus declarou: P. “É como dizes,” L1. 12e nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então Pilatos perguntou: L2. “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?” L1. 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida: L2. “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?” L1. 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: L2. “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele.” L1. 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar: L2. “Qual dos dois quereis que eu solte?” L1. Eles gritaram: T. “Barrabás.” L1. 22Pilatos perguntou: L2. “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?” L1. Todos gritaram: T. “Seja crucificado!” L1. 23Pilatos falou: L2. “Mas, que mal ele fez?” L1. Eles, porém, gritaram com mais força: T. “Seja crucificado!” L1. 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: L2. “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!” L1. 25O povo todo respondeu: T. “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.” L1. 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser crucificado. 27Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele. 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: T. “Salve, rei dos judeus!” L1. 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”. 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”. 38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. 39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: T. 40“Tu que ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!” L1. 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da lei e os anciãos, também zombaram de Jesus: T. 42“A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! E acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus.” L1. 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus, o insultavam. 45Desde o meio-dia até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: P. “Eli, Eli, lamá sabactâni?” L1. que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram: T. “Ele está chamando Elias!” L1. 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram: T. “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!” L1. 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. (Todos se ajoelham, em silêncio, e a seguir, se levantam.) L1. 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: “Ele era mesmo Filho de Deus!”
Palavra da Salvação T. Glória a vós, Senhor.