Para quem curte a Bíblia
Para quem curte a bíblia 1140
No evangelho segundo Lucas encontramos a parábola do filho pródigo. Conta que um pai tem dois filhos, um pede que ele antecipe a divisão da herança e ele o faz. Enquanto o outro filho permanece trabalhando ao lado do pai ele sai pelo mundo e esbanja tudo e, quando vê-se numa situação miserável retorna à sua casa na esperança que o pai ao menos o acolha como um de seus empregados, demonstrando seu arrependimento pela escolha feita. Ao chegar em casa, é recebido de braços abertos pelo pai que faz uma grande festa pelo seu retorno, ao passo que o irmão fica com raiva pela atitude do pai, achando que seu irmão merecia seu destino miserável e deveria desfrutar dele... em nossas vidas podemos passar por situações semelhantes à destes três: esbanjar o que temos e aí, como procedemos? Nos arrependemos e buscamos a conversão ou ficamos lamentando e jogando nos outros as culpas de nossos problemas? Quando vemos um irmão que passa por dificuldade, ficamos julgando os motivos para tomarmos nossas atitudes, ou agimos com misericórdia e compaixão? Esta é uma reflexão muito importante a ser feita, pois a forma como agimos é que tem determinado os rumos de nossa história que nos trouxe a um mundo repleto de evoluções, conforto e felicidade, mas que deixa de fora a maior parte da humanidade que vive sofrendo com as guerras, fome, destruição... Nunca é tarde para tomar o rumo correto e fazer o bem!
Leitura do Livro de Josué (Js 5,9a.10-12).
SALMO 33(34)
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (2Cor 5, 17-21).
ACLAMAÇÃO
EVANGELHO
Naqueles dias, o Senhor disse a Josué: “Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito”. Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. No dia seguinte à Páscoa comeram dos produtos da terra, pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia. O maná cessou de cair no dia seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná. Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã.
Provai e vede quão suave é o Senhor!
1. Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,
seu louvor estará sempre em minha boca.
Minha alma se gloria no Senhor;
que ouçam os humildes e se alegrem!
2. Comigo engrandecei ao Senhor Deus,
exaltemos todos juntos o seu nome!
Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,
e de todos os temores me livrou
3. Contemplai a sua face e alegrai-vos,
e vosso rosto não se cubra de vergonha!
Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido,
e o Senhor o libertou de toda angústia.
Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.
Louvor e honra a vós, Senhor, a vós, Senhor Jesus.
Vou levantar-me e vou a meu pai e lhe direi:
Meu Pai, eu pequei contra o céu e contra ti.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (Lc 15, 1-3.11-32).
Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chama- do teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’”